Aspectos emocionais do paciente oncologico terminal: manejo pelo psiquiatria / Emotional aspects of the terminal oncologic patient: psychiatric management

Os autores, a partir de sua experiencia com pacientes oncologicos, relatam alguns aspectos deste tipo de atendimento que tem chamado sua atencao de maneira particular, especialmente na fase terminal da doenca. Sao tambem descritas algumas caracteristicas do manejo das reacoes emocionais do paciente e da familia pelo psiquiatra, assim como aspectos contratransferenciais

Acatisia: uma síndrome esquecida / Acathisia: a forgotten syndrome

Levando-se em conta que a acatisia é o mais comum dos paraefeitos extrapiramidais dos neurolépticos, chegando a ocorrer em 75% dos pacientes na primeira semana de tratamento, o presente trabalho assinala o potencial iatrogênico da pouca atençäo prestada a síndrome e a dificuldade em sua identificaçäo. Salienta-se também o sofrimento desnecessário causando aos pacientes em tratamento com neurolépticos, pela desconsideraçäo deste sintoma, ilustrando-se o fato brevemente, com o relato de 4 casos

Avaliaçäo do potencial cardiotóxico do VP-16 através de um modelo experimental utilizando ratas albinas: discussäo de achados anátomo-patológicos / Evaluation of cardiotoxic potential of VP-16 by an experimental model using albine rats: discussion of the anatomopathological findings

A existência de relatos ocasionais de cardiotoxicidade pelo VP-16 motivou os autores a realizarem este estudo. Para tal, um modelo experimental utilizando dois grupos de ratas Albinas (grupo A e grupo B) foi idealizado. Os animais do grupo A foram divididos em sub-grupos de 10 (G1, G2, G3, G4 e G5), sendo tratados com VP-16-213 5mg/kg de peso por via intrapetorineal em ciclos semanais pelo prazo de oito ciclos. O grupo B recebeu soluçäo de cloreto de sódio isotônico (0,9%) pelo mesmo espaço de tempo. Os animais do grupo A foram sacrificados a intervalos de 14 dias, segundo a ordem dos sub-grupos tratados. Os animais do grupo B foram sacrificados ao término do experimento. A avaliaçäo anatomopatológica dos coraçöes de animais do grupo A näo diferiu significativamente entre os sub-grupos, a despeito das doses crescentes da droga. Quando estes achados foram confrontados com os do grupo B, näo foram detectadas diferenças significativas entre as amostras (P menos de 0.05). Isto permite aos autores concluir pela ausência de cardiotoxicidade pela droga, o que sugere que as descriçöes prévias de literatura devam decorrer de fatores näo-associados ao uso de droga